Famílias Ricas Que Perdem Status Social
Assistimos no Brasil a uma transição do capitalismo, da empresa na qual toda a família trabalhava, para uma empresa administrada profissionalmente por outros.
Nessa transição, os administradores ganham status e os herdeiros da família perdem status social à medida que ficam afastados do poder.
A Universidade de Harvard, progressista que é, viu essa transição em 1908, e percebeu que havia uma possibilidade de “tomar” o capitalismo silenciosamente.
Criaram a Harvard Business School, já com Pós-Graduação, ao lado de Direito, Medicina e Teologia, com muita resistência.
A ideia era obrigar os futuros administradores terem uma educação humanista na graduação, e ensinar Administração socialmente responsável na pós-graduação.
É nesse contexto que surge a filantropia americana, uma maneira dos herdeiros dessas empresas manterem-se ocupados e reterem seu status social.
Nos próximos 10 anos, 45 trilhões de dólares serão doados na forma de heranças para a próxima geração, no mundo todo, tal o tamanho do mercado futuro da filantropia.
Ou seja, há um espaço novo a ser garimpado por Think Tanks, não os doadores de sempre, mas doadores novos que precisam ser procurados e convencidos para a causa das pesquisas sociais.
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Stephen Kanitz