Thinkers em Ação

 
 
 
 

Jefferson F. A. de Oliveira

Coordenador do Grupo de Excelência em empreendedorismo e Inovação (GEEI) do CRA-SP

Sócio gestor da Pavarini Consultores, responsável pela área de Finanças Corporativas com mais de 25 anos de experiência, foi representante no Brasil de fundo de investimentos e membro de Conselhos de empresas de capital nacional e estrangeiro, participante em comitês regulatórios e executivo de instituições financeiras.

Coordena o Grupo de Excelência em empreendedorismo e Inovação (GEEI) do CRA-SP, foi membro fundador de Associação de investimento-anjo, Diretor de Seleção de Projetos e membro do seu Conselho Consultivo.

Pavarini Consultores

A Pavarini Consultores Associados é uma empresa não financeira voltada à prestação de serviços de consultoria empresarial, estruturada de forma a maximizar resultados.

Seus profissionais têm atuado com destaque em operações envolvendo fusões e aquisições, engenharia financeira, reestruturação de empresas nos níveis societário, econômico e financeiro, privatização, estruturação de investimentos no Brasil e underwriting.

Os serviços de assessoria a clientes e sua representação envolvem estudos de viabilidade, avaliação de empresas, estruturação societária, montagem de consórcios de investidores, assessoria em investimentos no Brasil, avaliação e precificação de opções e alternativas, planejamento fiscal e tributário, entre outros.


ENTREVISTA

Jefferson F. A. de Oliveira

Coordenador do Grupo de Excelência em empreendedorismo e Inovação (GEEI) do CRA-SP

15 de dezembro de 2022

Oriana White

MODERADORA

Juliana Lotti

TRANSCRIÇÃO

 

A COMUNICAÇÃO ALAVANCANDO A CAPTAÇÃO DE RECURSOS


A outra coisa a ter muito clara, dentro dessa estratégia de captação, e realizar de uma forma muito particular, é a comunicação.

A comunicação assume um propósito essencial para as empresas e ela começa com a própria comunicação interna, ou seja, a formação das próprias pessoas que estão entrando na companhia, ou que devem fazem parte de uma linguagem comum, com o propósito muito forte que as fez nascer, para depois passar a uma estrutura externa.

A captação de recursos, geralmente, é feita de uma forma muito específica, mas para as empresas grandes, é muito mais simples, porque são empresas já estruturadas, empresas que já têm um nome no mercado, ou seja, isso facilita a obtenção de recursos quer junto a órgãos governamentais, como também pessoas físicas ou jurídicas, esse é um caminho mais tranquilo.

Para as empresas inovadoras, nascentes, em desenvolvimento, esse processo geralmente é muito mais complicado e elas têm que buscar novos caminhos, também inovadores, de captação de recursos ou de formação de caminhos para que esses recursos venham adentrar na companhia.

E aí a gente está falando de criar, primeiro essa estrutura de comunicação necessária, para criar vínculos com um público específico.

No Brasil ainda é muito complicada essa questão da doação de recursos, não existem incentivos, como em outros países, onde você pode abater de uma forma muito mais forte, dos seus impostos.

Em termos culturais até, nessa questão da doação, do financiamento, do conhecimento, é algo muito mais restrito.

E ainda tem a barreira, que é natural, das empresas e pessoas quererem ver os resultados a curto prazo, então esse é outro fator muito preponderante, nesse tipo de investimento.

As pessoas e empresas preferem investir em alguma coisa que elas conseguem ver no próximo ano, num curto prazo, um prazo menor, do que investir no projeto de uma vida.

Essas empresas, efetivamente, vão ter que buscar métodos novos de captação, como trazer pessoas próximas, criar memberships que vão dar acesso gratuito, antecipado a relatórios, consultorias ou eventos exclusivos, preparar a produção e a disponibilização de cópias físicas, relatórios ou livros, realizar treinamentos, pagamentos por cursos, ou elas podem fazer algum pagamento por cursos.

São todos processos diferentes do normal, mas que podem gerar recursos necessários para sustentar esse crescimento e com a adesão.

Porque nós falamos no início da importância das pessoas e propostas que vão se formando em torno dessas organizações.

Você tem o efeito multiplicador, isso pode realmente gerar ações e recursos que não estão à vista.

Também uma forma de trabalhar isso, que é comum em instituições ligadas às universidades, aquele segundo bloco de organizações, que são Think Tanks, elas conseguem, normalmente, recursos para o seu desenvolvimento.

Agora nada representa uma barreira, para que essas organizações inovadoras também não venham a conseguir espaços nas universidades ou numa fundação, para reduzir seus custos com utilidades, custo administrativo, de contabilidade, que também, alternativamente, podem ser cobertos por anfitriões.

Procurar empresas que casem com os propósitos, com os objetivos e algumas dessas empresas conseguem financiar, ou disponibilizar serviços, por exemplo, serviços contábeis, coisa dessa natureza, de tecnologia, informática.


Transcrição Integral


TÓPICOS DA ENTREVISTA


  1. Um pouco sobre Jefferson de Oliveira
  2. Uma empresa trabalhando como um Think Tank
  3. O grande desafio: construir credibilidade
  4. Captação de Recursos: uma área específica
  5. A comunicação alavancando a captação de recursos
  6. Think Tank e os investidores: a junção de propostas
  7. Recursos privados X públicos/li>
  8. Por que a doação é difícil?
  9. Investir em editais
  10. O impacto das políticas públicas
  11. Fortalecendo os Think Tanks
  12. A importância de um selo de qualidade

1. UM POUCO SOBRE JEFFERSON DE OLIVEIRA

Sou o Jefferson, tenho uma empresa de consultoria e finanças corporativas, cuja principal atividade, é auxiliar clientes na captação de recursos destinados a operações estruturadas em seus investimentos.

Visa a realização de novos negócios, a estruturação e reestruturação financeira, a compra de empresas, assim como também na avaliação de seus desinvestimentos, ou seja, venda de participação, de ativos e coisas dessa natureza.

São atividades feitas já há quase 30 anos e é composta por um grupo de sócios da empresa e mais uma série de associados executivos, com experiência no mercado.


2. UMA EMPRESA TRABALHANDO COMO UM THINK TANK

Essa organização funciona, para as empresas, de uma forma muito semelhante aos que os Think Tanks funcionam para o governo, ou seja, ela traz a expertise em determinados setores, em determinados ramos do conhecimento, que não são aqueles utilizados pelas empresas no seu dia a dia.

Como a gente falou no início, são operações estruturadas, operações relacionadas a investimentos ou desinvestimentos.

O Brasil é um país muito atrativo para as empresas estrangeiras, um país barato, existem muitas oportunidades de negociação, de fusões, aquisições, realização de joint ventures com empresas brasileiras, então acreditamos que continuará a ser um país de oportunidades e trará novos negócios para o país como um todo.


3. O GRANDE DESAFIO: CONSTRUIR CREDIBILIDADE

Os desafios que a gente encontra num setor como esse, quando a empresa está iniciando, são muito frequentes, porque são relativos à credibilidade e as características de contratação de operações dessa natureza estão muito relacionadas a indicações de clientes ou de outras instituições.

No nosso caso, temos um longo período de trabalho e uma longa experiência nessa área, então os principais desafios que continuamos a ter no nosso dia a dia, é reservar tempo para atualização nesse mundo globalizado, com frequentes mudanças e isso representa um investimento constante.

Vemos transformações diárias, em todas as áreas, em todos os setores e nos mantermos atualizados, com relação a esse conhecimento, é sempre um investimento grande, um grande desafio.


4. CAPTAÇÃO DE RECURSOS: UMA ÁREA ESPECÍFICA

Uma das coisas quando a gente pensa nessa área específica de capitação de recursos, necessidade de recursos das empresas, a gente, às vezes, deixa ela passar meio ao largo

Estamos sempre falando, principalmente instituições dessa natureza, de pessoas e propósitos, naquela ânsia de produzir, criar, desenvolver, publicar, criar conhecimento.

A gente esquece justamente da necessidade que é ter uma área muito específica, ou seja, a captação de recursos.

Isso é uma coisa importantíssima que é relegado, às vezes, fica dentro do contexto geral, aquele negócio de que todo mundo faz, mas sem a estrutura, sem o encaminhamento necessário e essencial para o sucesso de organizações.


5. A COMUNICAÇÃO ALAVANCANDO A CAPTAÇÃO DE RECURSOS

A outra coisa a ter muito clara, dentro dessa estratégia de captação, e realizar de uma forma muito particular, é a comunicação.

A comunicação assume um propósito essencial para as empresas e ela começa com a própria comunicação interna, ou seja, a formação das próprias pessoas que estão entrando na companhia, ou que devem fazem parte de uma linguagem comum, com o propósito muito forte que as fez nascer, para depois passar a uma estrutura externa.

A captação de recursos, geralmente, é feita de uma forma muito específica, mas para as empresas grandes, é muito mais simples, porque são empresas já estruturadas, empresas que já têm um nome no mercado, ou seja, isso facilita a obtenção de recursos quer junto a órgãos governamentais, como também pessoas físicas ou jurídicas, esse é um caminho mais tranquilo.

Para as empresas inovadoras, nascentes, em desenvolvimento, esse processo geralmente é muito mais complicado e elas têm que buscar novos caminhos, também inovadores, de captação de recursos ou de formação de caminhos para que esses recursos venham adentrar na companhia.

E aí a gente está falando de criar, primeiro essa estrutura de comunicação necessária, para criar vínculos com um público específico.

No Brasil ainda é muito complicada essa questão da doação de recursos, não existem incentivos, como em outros países, onde você pode abater de uma forma muito mais forte, dos seus impostos.

Em termos culturais até, nessa questão da doação, do financiamento, do conhecimento, é algo muito mais restrito.

E ainda tem a barreira, que é natural, das empresas e pessoas quererem ver os resultados a curto prazo, então esse é outro fator muito preponderante, nesse tipo de investimento.

As pessoas e empresas preferem investir em alguma coisa que elas conseguem ver no próximo ano, num curto prazo, um prazo menor, do que investir no projeto de uma vida.

Essas empresas, efetivamente, vão ter que buscar métodos novos de captação, como trazer pessoas próximas, criar memberships que vão dar acesso gratuito, antecipado a relatórios, consultorias ou eventos exclusivos, preparar a produção e a disponibilização de cópias físicas, relatórios ou livros, realizar treinamentos, pagamentos por cursos, ou elas podem fazer algum pagamento por cursos.

São todos processos diferentes do normal, mas que podem gerar recursos necessários para sustentar esse crescimento e com a adesão.

Porque nós falamos no início da importância das pessoas e propostas que vão se formando em torno dessas organizações.

Você tem o efeito multiplicador, isso pode realmente gerar ações e recursos que não estão à vista.

Também uma forma de trabalhar isso, que é comum em instituições ligadas às universidades, aquele segundo bloco de organizações, que são Think Tanks, elas conseguem, normalmente, recursos para o seu desenvolvimento.

Agora nada representa uma barreira, para que essas organizações inovadoras também não venham a conseguir espaços nas universidades ou numa fundação, para reduzir seus custos com utilidades, custo administrativo, de contabilidade, que também, alternativamente, podem ser cobertos por anfitriões.

Procurar empresas que casem com os propósitos, com os objetivos e algumas dessas empresas conseguem financiar, ou disponibilizar serviços, por exemplo, serviços contábeis, coisa dessa natureza, de tecnologia, informática.


6. THINK TANKS E INVESTIDORES : A JUNÇÃO DE PROPÓSITOS

Essa é uma das principais tarefas de uma equipe de comunicação, dentro da companhia com esse propósito de captação de recursos, é identificar esse público, podemos chamar de público alvo, pessoas que tenham expectativas com relação àqueles propósitos da organização ou desejos de ver aqueles propósitos se executarem, e a partir daí criar um vínculo, com a instituição, a organização

A formação dessa imagem, é resultante de uma série de fatores e da construção, até histórica, de como essa organização ou as pessoas que a elas estão ligadas, participam da comunicação geral.

Mas é muito importante ter um direcionamento mais estruturado e essa comunicação que a gente está falando aqui, voltado especificamente para a captação, tem um objetivo, uma missão, uma visão.

Precisa exportar essa visão que existe na companhia, para que ela não seja mal-entendida e mal percebida, mal capturada por parte da sociedade.

Hoje, com todas as mídias sociais que nós temos, é muito fácil fugir um pouco o controle do encaminhamento das ideias, da divulgação desses propósitos, ter uma área específica, com esse objetivo, é muito importante na organização.


7. RECURSOS PRIVADOS X PÚBLICOS

Como a gente está falando de uma organização que está no passo inicial de processo de captação de recursos, de formação, ela obter recursos governamentais é algo muito mais complicado, muito mais difícil.

Às vezes, mesmo participar de um projeto, da abertura de uma concorrência que propaga o projeto, se torna algo complicado.

O ideal seria a formação de parcerias, com organizações que pudessem ser complementares aos seus propósitos na busca desse tipo de ação, mas eu acredito que hoje, dada a facilidade da transmissão das ideias, a vinda de pessoas físicas seria o caminho mais fácil de conseguir obter recursos iniciais, dada essa proposta, dada a comunicação e agregação de pessoas a esse propósito.

A gente tem hoje uma facilidade muito maior quando a gente fala em meio ambiente, quando a gente fala no combate à pobreza, quer dizer, esses temas são mais fáceis de trazerem apoio.

Outros temas que não têm uma atratividade popular tão grande, realmente tem uma maior restrição de recursos e a criatividade tem que imperar.


8. POR QUE A DOAÇÃO É DIFÍCIL?

Aquilo que eu falei no início, relacionado a ver os resultados no curto prazo, que somos muito imediatistas nessa questão e o mundo está cada vez mais voltado para esse tipo de comportamento.

Nós queremos ver as coisas acontecerem muito rapidamente e às vezes até sob uma análise mais preliminar ou mais superficial da situação ou das organizações.

Para que exista um investimento dessa natureza, precisa de uma mudança de cultura, uma mudança na forma de perceber esse tipo de investimento e esse também seria o papel da dessa unidade de comunicação, separada das atividades normais.

Esse é um problema, quando a empresa começa, quando a organização começa, todo mundo faz tudo e isso é muito complicado, porque quando todo mundo faz tudo, às vezes, algumas coisas muito importantes, deixam de ser feitas, como por exemplo até mesmo a estrutura de mostrar essa questão da transparência, para o público externo, a aplicação de recursos.

Na pesquisa é sempre muito mais complicada, porque ela sempre se dá ao longo do tempo, mas essa transparência, essa independência intelectual que as organizações costumam apresentar, são importantes nesse processo de comunicação.


9. INVESTIR EM EDITAIS

Dada uma área específica de capitação de recursos, desenvolver dentro dessas organizações áreas específicas para a captação de recursos, então isso representa dois fatores importantes na participação de editais ou iniciativas do gênero:

O primeiro é o conhecimento que isso traz do processo de captação junto a órgãos públicos, mesmo com pessoas experientes, aprende-se sempre alguma coisa nesses processos.

O segundo é a credibilidade que serve como um selo para as organizações, no caso delas virem a ganhar mesmo esses processos menores, então ele certifica, é quase uma certificação para a organização, para que ela possa, inclusive, buscar captação junto à, por exemplo, empresas privadas.

Minha organização já foi beneficiada por esses recursos, aqui foram aplicados, há uma certa burocracia, necessária, na aplicação desses recursos, na comprovação do processo de aplicação dos recursos.

Isso dá uma visão de trabalho transparente, trabalho efetivo, quer dizer, mostra para o público externo e para possíveis outros investidores, que existe um processo interno organizado.

Isso tem um valor substancial para a captação futura, inclusive junto a entes privados e pessoas físicas também.

Uma coisa importante, eu recomendaria, a utilização de processos de transparência que envolvam todas as fases dos dados contábeis, auditoria mesmo instituições menores, que isso dá uma tranquilidade muito grande, com auditorias externas claro, as internas geralmente acontecem, mas as externas, para facilitar justamente a divulgação e a comunicação do uso dos recursos da aplicação.

E projetos, uma área, como essa de comunicação, para a captação e para a busca de recursos, ela tem que mostrar o uso dos recursos ao longo dos projetos que vão sendo desenvolvidos, das ações que estão sendo desenvolvidas.


10. O IMPACTO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS

Particularmente, eu acredito, já tive experiências muito interessantes nessa área, propondo com pessoa física ideias e essas ideias terem sido aproveitadas de uma forma ou de outra, dentro de projetos de lei.

Também tive experiências de ver transformações a partir de iniciativas que começaram muito tímidas, com associações com pessoas com propósitos parecidos, se transformarem, depois de muito tempo, em ações governamentais e ações muito mais impactantes.

Então eu efetivamente acredito que é possível, direta ou indiretamente, impactar políticas públicas, impactar ações a partir de organizações ou de pessoas ou de propostas, mais especificamente.

Diretamente como quando você propõe ou escreve para um deputado, para o qual você votou ou para um que você ainda nem conhece, mas com uma determinada ideia sobre um projeto de lei, que foi colocado, que você tem conhecimento específico pela sua vivência prática ou pela sua vivência teórica, sobre aquele assunto.

Então propor ideias, propor soluções, eu acho que isso é sempre muito bem-vindo, e isso é percebido pelos bons políticos, de uma forma receptiva.

Indiretamente, através das nossas ações do próprio trabalho, então muitas vezes você toma determinadas ações, por exemplo, num processo de privatização, você descobre que um bloco não vai participar, os funcionários na privatização das telecomunicações não iriam participar porque os clubes dos quais eles participavam, não poderiam fazer uma operação que lhes desse segurança de receber os recursos dada a variada volatilidade que as ações têm.

A ação junto às organizações, no sentido de mudar a legislação, que eles teriam já uma garantia, que seriam as próprias ações, possibilitou, por exemplo, a participação desses funcionários do sistema de telecomunicações na privatização.

Então diretamente ou indiretamente, a gente acaba contribuindo para o processo.


11. FORTALENDO AS THINK TANKS

Precisa pensar que é na questão da estruturação de uma área de captação de recursos.

Tal como nas empresas, nas startups, nas empresas nascentes, nas empresas que estão se desenvolvendo, a questão financeira é sempre uma questão focal no insucesso das empresas.

As principais coisas são relacionadas à gestão, à questão financeira, então essa questão de estruturar uma área pensando nesse ponto, de uma forma específica, eu diria que seria uma das principais coisas.

A segunda seria relacionada à própria questão de pessoas. Lidar com pessoas é a grande essência para o sucesso e trazer essas pessoas diante de um propósito, de uma visão, tem sido uma questão que tem percorrido toda a história da humanidade.

Então a existência de um propósito, faz com que barreiras sejam transpostas, que ideias virem realidades, virem implementações.

Transformar justamente ideias em conceitos aplicados, passa por pessoas, eu acho que esse é o principal foco que a organização dessa natureza deve ter, tanto internamente, com as pessoas que estão dentro da própria organização, como também para um público externo, que às vezes desconhece esse potencial, desconhece essas ideias, desconhece essa capacidade de geração, que pode existir latente dentro dessas organizações.


12. IMPORTÂNCIA DE UM SELO DE QUALIDADE

Eu acredito que existir uma instituição supra organizacional, representa um papel importante nesse processo, tal qual aquele carimbo de participar de editais que eu falei anteriormente.

Para instituições que estão nascendo, essa questão da credibilidade é algo muito importante e você passar por um filtro organizacional estruturado, com critérios bem determinados, e com pessoas que representem realmente, que têm uma representatividade na sociedade, isso é muito importante.


Muito obrigada pela entrevista!!